quinta-feira, 24 de julho de 2014

Cientistas chegam ao local onde está a cratera misteriosa


Um grupo de cientistas chegou ao local onde está a cratera misteriosa descoberta na Sibéria, na Rússia. A expedição pretende descobrir o que causou o surgimento do buraco gigante.
A expedição científica inclui um representante do Ministério de Emergências da Sibéria. Uma equipe de reportagem que foi acompanhar os especialistas conseguiu fazer imagens melhores da cratera. É possível ver o interior do buraco e pedaços de rocha caindo enquanto os pesquisadores recolhem amostras.

A cratera está na Península de Yamal (também chamada de 'fim do mundo'), ao norte da Rússia, onde estão grandes campos de extração de gás. O fato de ser uma região importante para a produção de petróleo de gás no país fortalece a teoria de que houve uma explosão no local. 
Antes de os pesquisadores chegarem ao local, surgiram diversas teorias para o surgimento da cratera. Enquanto alguns acreditavam que o buraco nasceu após a queda de um meteorito, outros apontam que a cratera é um vestígio deixado pela aterrisagem ou queda de um ovni. A hipótese do meteorito já foi descartada, pois a terra acumulada ao redor da borda da cratera aponta para uma possível explosão no local.
Membros da Academia de Ciências da Rússia trabalham agora na coleta do solo, do ar e amostras de água ao redor do buraco. A profundidade permanece desconhecida, mas o diâmetro é de cerca de 80 metros.
Anna Kurchatova, do Centro de Investigação Científica do Sub-Ártico, disse ao jornal The Siberian Times que o buraco pode ser resultante do aquecimento global. Segundo a cientista, o solo congelado acumulou ao longo dos séculos bolsas de uma mistura de gás, água e sal. Com o calor, o local acumulou uma pressão suficiente para provocar uma explosão semelhante à da rolha de uma garrafa de champanhe.
Segundo o Independent, se a análise de Anna estiver correta, outra explosão como essa poderia ter implicações preocupantes para muitos gasodutos subterrâneos que atravessam a região.
Veja abaixo a reportagem (em russo) feita no local:

Por: Pablo
CIÊNCIA e SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
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